Mestre em Engenharia Química pela Universidade Federal de Alfenas, a mineira Vanessa Vilela Lemos está na Ambev há mais de cinco anos e busca agregar valor para os clientes da companhia através de parcerias que levam soluções para seus desafios diários.
Qual a visão geral do projeto de intraempreendedorismo que você participou?
Faço parte do time de BEES Services, nós buscamos impactar positivamente o negócio de nossos clientes (bares, restaurantes, mercados, etc.) através de parcerias com startups ou grandes empresas que possuem soluções/serviços para os diversos desafios que nossos clientes enfrentam no dia a dia à frente de seus negócios.
Como você se engajou nesse projeto?
Eu sempre tive muito interesse em inovação e em impactar positivamente o ecossistema em que nós AmBev estamos inseridos. Há dois anos participei do programa interno de incentivo à criação de inovadores na AmBev, o Lahbs Box, onde consegui aprender metodologias e formas de testar e inovar. Posteriormente, tive a oportunidade de me juntar ao time BEES Services e colocar em prática testes e soluções que vão além do nosso core business de venda de produtos.
Qual problema você buscava resolver?
Como AmBev já estamos presentes no negócio de milhares de pequenos, médios e grandes empreendedores através da venda de produtos. Porém a rotina de nossos clientes à frente de seus negócios vai além disso, e existem muitos desafios que todos enfrentam no seu dia a dia. Nós buscamos então entender melhor esses desafios e testar diferentes formas de como ajudar nossos clientes a lidar com eles.
Qual foi a solução que você encontrou?
Nós realizamos diferentes parcerias com startups e grandes empresas para conectarmos suas soluções às necessidades de nossos clientes, através da nossa plataforma B2B, o BEES.
Como essa solução foi desenvolvida?
Buscamos primeiramente entender os desafios de nossos clientes, e a partir daí buscar soluções/parcerias. Realizamos diversos testes através de nossa plataforma BEES, para entender como conectar cada solução e gerar impacto para nossos clientes, ajudando-os em suas rotinas à frente do negócio.
Quais os desafios que você enfrentou nesse percurso?
Inovar em uma grande empresa tem alguns desafios operacionais por se tratar de iniciativas diferentes do nosso core business, e que demandam diferentes tipos de desenvolvimentos, fluxos, conexão com sistemas, etc. Além disso, por termos perfis muito diferentes de clientes, que por consequência possuem diferentes necessidades em seu dia a dia, existe uma alta complexidade na construção do que irá gerar mais impacto para nosso ecossistema. Com isso temos diversos desafios, como a escolha das melhores parcerias e a forma que iremos conectar cada solução aos nossos clientes através de nossa plataforma digital.
Quais são os insights que você adquiriu e gostaria de compartilhar com outros empreendedores?
Inovar sempre vem com grandes desafios e incertezas, muitas vezes nos perguntamos se estamos indo na direção correta, até onde iremos assumir riscos, como mostrar valor em iniciativas que ainda não se provaram totalmente, etc. Mas sempre gosto de pensar que o preço de não inovar e de não buscar outras formas de agregar valor é ainda mais caro. Iremos sim falhar muito, aprender, mas principalmente estaremos sempre crescendo nessa jornada de inovação.
Olhando para trás, qual a sensação que você tem?
Uma sensação de que apesar de todos os desafios que ainda teremos pela frente, já acumulamos muitos aprendizados e já estamos muito à frente do que estaríamos se não tivéssemos nos provocado a inovar, testar e buscar novas formas de gerar valor.