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Conexão de Resultados #2/01: SLC Agrícola e Cerensa

Empresa

A SLC Agrícola, fundada em 1977 pelo Grupo SLC, é produtora de soja, algodão e milho, além de trabalhar com criação de gado, fazendo a integração lavoura-pecuária. Também é detentora da marca SLC Sementes, que produz e comercializa sementes de soja e algodão.

Foi uma das primeiras empresas do setor a ter ações negociadas em Bolsa de Valores, tornando-se uma referência no seu segmento. Com matriz em Porto Alegre, a empresa possui 22 unidades de produção estrategicamente localizadas em sete estados brasileiros. Na safra 2020/2021, a produção totalizou cerca de 470 mil hectares plantados e a estimativa para a safra 2021/2022 é de 660 mil hectares.

Através de diferenciais relacionados à alta escala de produção e eficiência operacional, e valores como integridade, resultados sustentáveis e relações duradouras, a empresa visa impactar positivamente gerações futuras.

Tem como foco alcançar o máximo de eficiência, com uma gestão que visa maximizar a rentabilidade sobre os ativos (asset light), priorizando o crescimento em culturas de maior valor agregado, e consolidar a rastreabilidade da produção.

A inovação e a capacidade de planejamento levam a SLC Agrícola ao aperfeiçoamento de forma contínua em todos os detalhes do processo produtivo. De maneira complementar, os investimentos em certificações e mecanismos que asseguram a rastreabilidade dos produtos agregam valor à cadeia produtiva.

Startup

A Cerensa, com sede na capital paulista, é uma startup que unifica todos os módulos de sustentabilidade de uma corporação, através de uma plataforma de gestão e análise que integra Inteligência Ambiental e Governança Socioambiental em uma só plataforma.

Atende empresas de qualquer tamanho que necessitam processar volumes elevados de informações e gerenciar operações distribuídas. É especialista em automatizar processos, reduzir gastos, além de oferecer um sistema automático de alertas.

Desafio

A SLC Agrícola enfrentava dois grandes desafios: o primeiro era digitalizar a metodologia de cálculo de emissões de gases do efeito estufa nas fazendas produtoras de algodão, soja e milho. O segundo se relacionava à gestão de consumo de água e descarte de efluentes das propriedades.

O primeiro desafio fez parte da edição de 2019 do AgroX, programa de conexão com startups desenvolvido pela Innoscience junto à SLC Agrícola, e teve a Cerensa como startup selecionada para desenvolvimento do projeto-piloto.

O segundo partiu do Ideias&Resultados, programa de intraempreendedorismo criado em 2020, com o objetivo de usar a criatividade e o espírito empreendedor dos colaboradores para contribuir na melhoria dos processos de trabalho.

Soluções

– Digitalização da metodologia de cálculo de emissões de gases do efeito estufa

A solução consistia em monitorar, diariamente, as emissões de gases de efeito estufa nas propriedades, identificando os picos de emissão, com dados detalhados. O principal diferencial foi a obtenção de dados mais precisos sobre as emissões, utilizando o modelo biogeoquímico Daycent, permitindo mais precisão na apuração das emissões agrícolas, especialmente as oriundas de manejos sobre o solo. Atualmente, tal manejo responde por mais de 80% das emissões diretas das atividades da empresa.

– Consumo de água e descarte de efluentes 

A solução consistia em monitorar os gastos de água de uma fazenda produtora de algodão, identificando as áreas com os maiores gastos, especificando o que é consumo humano, consumo de alojamentos, por exemplo, com dados para a tomada de decisão em caso de estresse hídrico, direcionando o consumo para a área de produção da fazenda – onde está a fonte de receita da propriedade.

Resultados

O projeto-piloto de digitalização da metodologia de cálculo de emissões de gases do efeito estufa, que contou com a parceria da Universidade Federal de Santa Maria, é extremamente sofisticado. “Com a tecnologia foi possível identificar que a variação de solo, por exemplo, tem um impacto violentíssimo na emissão de gases de efeito estufa, com uma dimensão que não imaginávamos na época. Desenvolvemos uma metodologia muito mais sofisticada de leitura”, explica Anibal Wanderlei, presidente da Cerensa.

Com a tecnologia foi possível identificar todos os ciclos de emissão de gases da propriedade, com monitoramento diário e informações precisas.

“O rollout veio em formato de co-desenvolvimento, em março de 2021, com energia e recursos tanto da SLC Agrícola quanto da Cerensa. Desde o início, o projeto nos trouxe os resultados que esperávamos, todo o processo foi muito equilibrado. Hoje é gerenciado e executado exatamente como havíamos planejado no piloto”, fala Daniele Lopes, Innovation PMO da SLC Agrícola.

O projeto-piloto referente ao consumo de água e descarte de efluentes, após um ano de monitoramento da Fazenda Pamplona, em Goiás, agora entra na primeira fase de rollout. “Vamos colocar toda a fazenda em gestão, um benchmark para a região, gerando estatísticas confiáveis para os próprios órgãos reguladores da água”, afirma Anibal.

SLA Agrícola e Cerensa: uma conexão com grandes resultados.

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