Hoje, 19 de outubro, é comemorado o Dia Nacional da Inovação. Há 1 semana, trazemos nas redes sociais a visão de sócios e consultores da Innoscience sobre o que há de melhor em conteúdo das nossas principais áreas de atuação, sempre envolvendo a inovação. Compartilhamos, aqui, um compilado com os trechos mais marcantes.
YOU NEED AN INNOVATION STRATEGY
“Enquanto algumas empresas acham que o mais importante é o recurso financeiro, existem outros fatores nesta equação que são essenciais no processo de inovação de uma companhia, como a conformidade com a estratégia da organização, alinhamentos prévios com diversas áreas da empresa, entendimento como a estratégia trará mais valor para os clientes, entre outros” afirma Cláudia Fontana, Consultora Sênior de Inovação da Innoscience.
O autor do artigo, Gary P. Pisano, argumenta, no decorrer das páginas, que a única maneira de tomar decisões sólidas de trade-off e ser capaz de escolher as melhores práticas é através de uma estratégia de inovação.
Para Cláudia, “uma estratégia bem definida, clara e realista é o que falta para a grande parte das empresas que se frustram com o tema ‘inovação’. São muitas as variáveis para inovar, mas o que não podemos esquecer é que a inovação requer experimentação contínua, aprendizado, adaptação e tolerância às falhas que podem ocorrer no meio do caminho.”
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12 DIFFERENT WAYS FOR COMPANIES TO INNOVATE
“A maioria das empresas sente o imperativo de inovar, mas muitas delas enxergam a inovação com uma visão restrita, como sinônimo de novos produtos ou de P&D. Para evitar este pensamento míope, é necessário aplicar uma abordagem holística que considera mudanças em várias dimensões do negócio ao mesmo tempo” opina Greta Zaia, Consultora Sênior de Inovação da Innoscience.
Em “The 12 Different Ways for Companies to Innovate”, do MIT Sloan Review, Mohanbir Sawhney, Robert C. Wolcott e Inigo Arroniz focam em explicar o “Radar de Inovação”, um framework que auxilia as empresas a olharem para 12 dimensões do negócio e, assim, evitar um pensamento míope em relação a inovação. Para Greta, “inovar em uma das dimensões leva a redefinir escolhas em outras, revisitando atividades, habilidades, responsabilidades e incentivos. E é exatamente esta interdependência de novas atividades e habilidades que cria uma proposta de valor dificilmente replicável para outros competidores. Assim, quando uma empresa identifica e corre atrás de dimensões negligenciadas da inovação, é possível mudar a base da concorrência, surpreendendo clientes e destacando-se no mercado.”
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THE INNOVATOR’S DNA
“A prática dessas habilidades tem como objetivo promover a mudança cultural e, assim, romper as barreiras que impedem o empreendedor de dar o primeiro passo e alavancar sua jornada de sucesso através da inovação” nos conta Stefanie Troquetti, Analista de Inovação na Innoscience.
Os autores Jeffrey Dyer, Hal Gregersen e Clayton Christensen, através de um estudo com mais de 3 mil inventores de produtos revolucionários e founders de grandes companhias, mapeiam as 5 habilidades necessárias para descobrir do que são feitos os executivos mais criativos.
Stefanie complementa: “este conjunto de habilidades foi associado à ideia da dupla hélice do DNA, que forma padrões de ação, exclusivos a cada indivíduo. São divididos em “associar”, “questionar”, “observar”, “experimentar” e “network”. Para cada habilidade, há um método prático de desenvolvimento, que possibilita a qualquer indivíduo gerar ideias inovadoras através de uma função de comportamentos.”
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THE HARD TRUTH ABOUT INNOVATIVE CULTURES
“Há consenso entre inovadores e altos executivos de que, para fazer a inovação acontecer, é necessário um conjunto de atributos culturais das organizações. No entanto, durante anos, a ciência da inovação careceu de uma visão pragmática que conectasse os pontos sobre as coisas boas e as desafiadoras de uma cultura de inovação” diz Maximiliano Carlomagno, sócio-fundador da Innoscience.
O artigo “The Hard Truth About Innovative Cultures” (A Dura Verdade das Culturas da Inovação), da revista Harvard Business Review, explica a natureza paradoxal da Cultura da Inovação. “A tolerância para o fracasso requer uma intolerância para a incompetência. A vontade de experimentar requer disciplina rigorosa. A segurança psicológica requer conforto com franqueza brutal. A colaboração deve ser equilibrada com a responsabilidade individual. E o nivelamento requer uma liderança forte.”
Para Maximiliano, “o professor Gary Pisano fez um incrível trabalho colocando luz no tão debatido tema da cultura de inovação. O artigo foi vencedor do Mckinsey Award de melhor artigo da Harvard Business Review de 2019. Imperdível para profissionais de recursos humanos, heads de inovação e altos executivos que queiram transformação suas organizações em inovadoras.”
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A DISCIPLINA DA EXPERIMENTAÇÃO EM NEGÓCIOS
“Para realizar um bom experimento, é necessário utilizar-se de um método bem definido respondendo alguns questionamentos vitais para se obter resultados relevantes que permitam uma tomada de decisão inteligente” diz Júlia Mariné, Consultora Sênior de Inovação da Innoscience.
Para ela, “a experimentação aumenta as chances de sucesso da inovação nas organizações. O artigo […] comprova esta frase e oferece dicas muito válidas para os executivos que querem inovar. O processo (explicado no artigo) parte do conhecimento do problema, da identificação de hipóteses e incertezas a serem testadas, da definição do escopo do experimento, e finaliza com a análise dos resultados do teste com o objetivo de tirar o máximo valor possível dos aprendizados, revelando insights valiosos que aumentem a capacidade de inovar. Combinar confiabilidade, custo e tempo viabiliza a resolução de desafios de inovação e permite à equipe fugir do senso comum na tomada de decisão para inovar.”
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FINDING THE RIGHT JOB FOR YOUR PRODUCT
“Dado que um job é o problema fundamental que um consumidor tem a ser resolvido em uma determinada situação, para inovar, é primordial descobrir o problema que a solução em questão resolve e isso implica diretamente em colocar o cliente no centro do negócio” comenta Ana Leticia Rico, Consultora Sênior de Inovação da Innoscience.
Escrito pelo professor Clayton M. Christensen em parceria com Scott D. Anthony, Gerald Berstell e Denise Nitterhous, o artigo apresenta o ‘job to be done’ como uma das formas mais importantes para controlar o risco e as despesas da inovação. Ana nos conta que, “segundo os estudos relatados no artigo, aproximadamente 75% dos novos produtos e serviços lançados no mercado por empresas já estabelecidas falham em atingir uma escala economicamente viável e são simplesmente descontinuados. Além disso, na maioria dos casos analisados, os produtos são descartados sem ao menos entender qual é o job potencial que possuem.”
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WHAT IS DISRUPTIVE INNOVATION?
“Com sua teoria de enorme sucesso, (Clayton Christensen) chacoalhou executivos e o mundo corporativo com as causas do fracasso de grandes empresas. Apesar da ampla disseminação, os conceitos centrais da teoria foram distorcidos e seus princípios básicos, frequentemente mal aplicados. Isso o motivou, 20 anos depois, a reescrever a teoria e reforçar seu conceito” nos conta Denilson Novelli, Consultor Sênior de Inovação da Innoscience.
Escrito por Clayton M. Christensen, Michael E. Raynor e Rory McDonald e publicado na Harvard Business Review, o artigo trabalha a essência da teoria de Christensen, em que, segundo Denilson, “a inovação disruptiva começa com soluções de baixo custo ou com públicos não atendidos. Os autores também explicam por que o Uber não se encaixa como inovação disruptiva. Curioso? Vale a leitura.”
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REINVENT YOUR BUSINESS MODEL
“No cenário de mudança atual, mais do que nunca, a inovação no modelo de negócios torna-se fundamental para muitas empresas, que estão se reinventando pela mudança do mercado e comportamento dos consumidores. Outras tantas terão que acelerar a transformação da forma de criar, cobrar e entregar valor” opina Felipe Ost Scherer, Sócio-fundador da Innoscience.
Em “Reinvent your Business Model”, artigo publicado na Harvard Business Review, os autores Mark Johnson, Clayton Christensen e Henning Kagermann começam com uma provocação. “Muitas empresas encaram a inovação no modelo de negócios com dificuldade e não entendem seu modelo atual o suficiente para propor mudanças.” Para Felipe, “apesar do artigo ter sido escrito em 2008, ele continua muito atual, especialmente pela forma organizada de realizar a inovação no modelo de negócios. Os autores explicam a estrutura, quando uma empresa estabelecida precisa mudar e a fórmula para uma reflexão organizada de inovação no mesmo.”
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THE AMBIDEXTROUS ORGANIZATION
“Uma empresa não precisa escapar de seu passado para se renovar para o futuro. Publicado em 2004, o tema parece ainda mais relevante no momento atual, em cenário de crises, incertezas e mudanças globais” diz Marco Perocco, Sócio da Innoscience, a respeito do artigo The Ambidextrous Organization, publicado na Harvard Business Review.
Os autores Charles A. O’Reilly III e Michael L. Tushman nos mostram, por meio de casos reais, como empresas estabelecidas podem, ao mesmo tempo, desenvolver inovações radicais e proteger seus negócios existentes. Segundo Marco, “as chamadas Organizações Ambidestras são aquelas que apresentam sucesso tanto na exploração do negócio atual quanto do futuro. Qual o segredo? Criar unidades organizacionais distintas que sejam fortemente integradas na alta liderança, permitindo polinização cruzada entre unidades, ao mesmo tempo em que evita a contaminação cruzada.”
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